Durante os anos 70 e 80 do século XX, Portugal foi o segundo produtor mundial de resina com produções superiores a 100mil ton./ano e mais 50 fábricas de 1ªtransformação. Posteriormente deu-se um declínio da actividade devido à diminuição dos preços (concorrência chinesa), aos incêndios florestais, alteração da ocupação florestal para espécies de crescimento rápido (substituição dos pinhais por eucaliptais) e ao abandono e êxodo rural.

Depois dos mínimos de produção inferiores a 5 mil ton./ano em 2005, assistiu-se a um aumento de produção tendo esta alcançado cerca 8 mil/ton. ano em 2015. Nos próximos anos prevê-se uma nova diminuição da produção nacional de resina como consequência dos devastadores incêndios de 2017.

Os valores mínimos médios, pagos por kg de resina foram atingidos em 2004 (0,42€). Nos anos seguintes  verificou-se um aumento do valor. Em 2015 o preço médio foi 1,11€/kg e recentemente estabilizou em 1,08€.

A China o Brasil e a Indonésia representam mais de 90% da produção mundial de resina. As espécies de pinheiro mais importantes a nível mundial são o Pinus massoniana (China) Pinus elliottii e o Pinus caribaea (Brasil) o Pinus merkusii (Indonésia)

A industria química europeia é o maior consumidor mundial de produtos derivados da resina. A industria portuguesa de derivados uma das mais destacadas a nível mundial, trabalhando actualmente em grande parte com resina importada do Brasil.